A música, a arte das musas, sempre exerceu um papel muito importante na minha vida. Benditas musas, filhas da união de Mnemosine (titânide da memória) com Zeus. A Psicologia Complexa de C. G. Jung veio depois e, durante o ano passado, pude utilizar a minha experiência pessoal e profissional para combinar esses dois temas e tecer algumas observações e reflexões a respeito.
O resultado deste trabalho foi o artigo "Música: uma possível ampliação de recursos no setting analítico" que foi aceito e publicado recentemente na Revista Junguiana 36/1. Estou muito feliz e satisfeito com o sentimento de fazer parte e em poder contribuir no campo onde atuo.
Esse sentimento de estar contribuindo com novas proposições é muito gratificante, pois às vezes sinto que estudar e exercer a prática "da coisa" (seja qual for) me deixa apenas como sendo mero consumidor e reprodutor de conteúdo. Talvez seja pouco. Podemos contribuir também criando e promovendo algo novo a partir de nossas experiências. Seja através da tentativa de aperfeiçoamento dos próprios estudos que gerarão novas pesquisas e/ou do cultivo de campos ainda totalmente desconhecidos.
A revista Junguiana é o periódico científico da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, editada pela primeira vez no ano de 1983, destina-se à divulgação de trabalhos inéditos, que contribuam para o conhecimento e o desenvolvimento da psicologia analítica e ciências afins, em um espírito aberto ao debate científico, cultural, social e político contemporâneo.
Você pode conferir o artigo completo nos links abaixo:
Em 2019 criei e comecei a ministrar Workshops sobre o que eu chamei de Psicomusicalidade, uma combinação de música e autoconhecimento a partir da perspectiva da Psicologia Junguiana. Para saber mais, clique aqui.
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