Cheguei ao nome “visita interior” partindo do princípio de que o autoconhecimento é a força motriz para lidarmos com as vicissitudes da vida (o que trabalho em clínica). Muitos de nós não temos o hábito de (re)visitar a si mesmos, ou seja, olhar para dentro (nossas ideias, pensamentos, sentimentos, emoções, conflitos, angústias etc.) para que possamos compreender um pouco mais sobre o que nos aflige e, assim, encontrarmos e fornecermos ao mundo, perguntas e respostas legítimas e fiéis a nós mesmos, gerando maior equilíbrio psicológico e, consequentemente, maior qualidade de vida.
Sobre o símbolo do espaço visita interior, ele é a combinação de outros dois: a flor de lótus e a carpa.
Bem, a carpa instintivamente nada contra a correnteza. Há uma lenda chinesa (e muitas variações desta) que conta a história de que, certa vez, depois de muito esforço nadando contra o fluxo de um rio (algumas histórias contam que foram 100 anos de determinação), uma carpa conseguiu, enfim, alcançar o topo de uma cachoeira, conhecido como “Dragon Gate” (Portal do Dragão). Após esse incrível feito, a carpa se transformou em um grande dragão.
Em relação à flor de lótus, ela é um símbolo que aparece em diversas culturas (principalmente orientais) representando o ser humano em si. E por que o ser humano? Ora, a raiz da flor de lótus se aterra na escuridão do lodo no fundo do lago, seu caule cresce transitando pela água em direção à luz do Sol e, quando finalmente alcança a superfície, desabrocha em uma belíssima flor. A lótus também possui uma propriedade “autolimpante” que repele microorganismos e outras partículas e, além disso, ela nunca está sozinha: cresce e vive rodeada de outras lótus.
Estas pequenas narrativas, por si só, são ricas em simbolismo, assim como as nossas vidas. E este espaço tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do símbolo mais precioso: a vida.
Você já se (re)visitou hoje?
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